A clamídia é uma das DSTs (doenças sexualmente transmissíveis) mais comuns no Brasil e no mundo. Causada pela bactéria Chlamydia trachomatis, muitas vezes passa despercebida, pois pode não apresentar sintomas. No entanto, quando não tratada, pode causar complicações sérias, como infertilidade, doença inflamatória pélvica e maior risco de outras infecções.


Quem é a médica que trata de clamídia?
A ginecologista é a médica especialista em diagnosticar, acompanhar e tratar corrimentos de repetição.
A Dra Monique Valois é especialista em saúde feminina – ginecologista e mastologista em São Paulo, realizou sua residência médica em ginecologia e obstetrícia e especialização em mastologia no Hospital Pérola Byington, Centro de Referência à Saúde da Mulher no estado de São Paulo.
Se você deseja ter a sua saúde acompanhada por uma profissional qualificada, atualizada e comprometida com o seu bem-estar, continue lendo para conhecer melhor a dra Monique.
Depoimentos reais de pacientes que já consultaram com a dra Monique:


O que é a clamídia?
A clamídia é uma infecção bacteriana que afeta principalmente os órgãos genitais, mas também pode acometer olhos, garganta e reto. É transmitida principalmente por meio de relações sexuais sem preservativo — sejam elas vaginais, anais ou orais.
Ela é considerada uma das principais causas de corrimento vaginal anormal, além de poder causar inflamação nas trompas, uretra e colo do útero.
Quais são os sintomas da clamídia?
Clamídia em mulheres
Em muitos casos, a mulher infectada com Chlamydia trachomatis não apresenta sintomas. Quando presentes, os mais comuns são:
- Corrimento vaginal amarelado ou esbranquiçado
- Ardência ao urinar
- Dor durante a relação sexual
- Dor pélvica (na parte inferior do abdome)
- Sangramento entre os ciclos menstruais ou após o sexo
Se não for tratada, a infecção pode subir para o útero e as trompas, levando à doença inflamatória pélvica (DIP) — uma condição que pode causar infertilidade e dor pélvica crônica.
Clamídia em homens
Os sintomas mais frequentes em homens incluem:
- Corrimento uretral (secreção no pênis)
- Dor ou ardor ao urinar
- Dor nos testículos (em casos mais avançados)
Assim como nas mulheres, muitos homens também não apresentam sintomas, o que favorece a transmissão silenciosa da doença.
Como é o diagnóstico da clamídia?
O diagnóstico é simples e pode ser feito através de:
- Exame de urina
- Exame de secreção vaginal, cervical ou uretral (com swab)
- Testes de biologia molecular (PCR) — mais precisos e indicados em casos de corrimento de repetição
É importante destacar que nem sempre a clamídia aparece em exames ginecológicos de rotina, como o Papanicolau. Por isso, é fundamental relatar qualquer sintoma ao ginecologista para que sejam solicitados exames específicos.
Qual é o tratamento da clamídia?
O tratamento é feito com antibióticos, geralmente com:
- Azitromicina em dose única ou
- Doxiciclina por 7 dias
É fundamental que o(a) parceiro(a) sexual também seja tratado(a), mesmo que não tenha sintomas, para evitar a reinfecção. Durante o tratamento, recomenda-se evitar relações sexuais até a completa resolução do quadro.
O que acontece se a clamídia não for tratada?
Quando não tratada, a clamídia pode causar:
- Doença inflamatória pélvica (DIP)
- Infertilidade (principalmente feminina)
- Gravidez ectópica
- Complicações durante a gestação, como parto prematuro e infecção neonatal
- Maior risco de contrair HIV
Por isso, o diagnóstico precoce e o tratamento correto são essenciais.
Como prevenir a clamídia?
A prevenção da clamídia e de outras ISTs envolve:
- Uso de preservativo (camisinha) em todas as relações sexuais
- Realizar consultas ginecológicas regulares
- Testar-se periodicamente, especialmente se houver sintomas ou parceiro novo
- Tratar rapidamente qualquer infecção detectada
Clamídia e infertilidade: tem relação?
Sim. A infecção por clamídia, quando se espalha para as trompas, pode causar obstruções tubárias, dificultando a fecundação e aumentando o risco de infertilidade. Em casos crônicos, pode ser necessário recorrer à fertilização assistida.
A clamídia pode voltar?
Sim. A clamídia pode recidivar, especialmente quando o parceiro sexual não é tratado ou quando o tratamento não é seguido corretamente. Por isso, é essencial seguir as orientações médicas à risca e realizar o controle pós-tratamento.
Quando procurar um ginecologista?
Você deve procurar o ginecologista se apresentar:
- Corrimento diferente do habitual
- Dor durante as relações
- Sangramento fora do período menstrual
- Queimação ao urinar
- Relações sexuais desprotegidas com parceiro novo
Além disso, é recomendado fazer check-ups periódicos mesmo sem sintomas, pois muitas ISTs podem permanecer silenciosas.
A clamídia é uma infecção comum, mas com tratamento eficaz. A chave está na informação, prevenção e diagnóstico precoce. Se você tem sintomas, teve relação desprotegida ou deseja fazer exames de rotina, não hesite em agendar uma consulta com um(a) ginecologista de confiança.
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